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O que sabemos sobre a presença muçulmana no Ocidente? Como e quando se deu a invasão e a conquista dos territórios que hoje pertencem a Portugal e Espanha? O que mudou? Que legado nos deixaram os árabes? No livro Fath Al-Andalus – Os Muçulmanos na Península Ibérica (702-756), Marco Santos, mestre em História Militar, apresenta-nos uma análise profunda e rigorosa dos primeiros anos desse período pouco estudado e divulgado, mas de suma importância para a compreensão da nossa História. Uma edição Guerra e Paz Editores, Fath Al-Andalus – Os Muçulmanos na Península Ibérica (702-756) chega à rede livreira nacional no próximo dia 10 de Janeiro.
Em meados de 711 (ano da Hégira de 92), Tariq ibn Ziyad, governador do Magrebe, dava início a uma operação militar anfíbia, que, a partir de Ceuta, cruzando o estreito de Gibraltar, levou, até à baía de Algeciras, cerca de 12 000 homens. Começava assim a invasão árabe da Península Ibérica, que, segundo o historiador Marco Santos, opôs «um poder novo, que se espraiou pelas margens do Mediterrâneo, numa inexorável marcha rumo a Ocidente, refulgente de recursos humanos e poderio militar», ao poder vigente dos visigodos, «um povo que, desde o fim do Império Romano, se viu empurrado para a ocupação do único retalho imperial que restava dominar: a Hispânia».
No livro Fath Al-Andalus – Os Muçulmanos na Península Ibérica (702-756), o autor, mestre em História Militar e doutorando em História, apresenta-nos uma releitura dos primeiros 45 anos de presença muçulmana no Ocidente, a partir da «perspectiva do outro – o muçulmano – na observação do fenómeno da guerra».
Inspirado, numa primeira fase, pelas leituras de Alexandre Herculano e António Borges Coelho, que intitula de «Mestres dos Mestres», o autor apresenta-nos uma análise detalhada das operações militares, dos desenvolvimentos políticos, do armamento, da logística e do recrutamento, que permitiram a instalação de um povo, de uma cultura e de uma estrutura político‑militar que, ao longo de oito séculos, mudaram a face da Península Ibérica.
No livro, é-nos também mostrado de que modo a máquina de guerra muçulmana se tornou poderosa, multifacetada e terrivelmente eficaz, a importância da figura dos califas e, no período pós-ocupação, como foi consolidada a conquista dos territórios. A obra é ainda enriquecida com mapas preparados propositadamente para esta edição e um glossário com termos maioritariamente árabes ou de origem árabe.
Uma leitura essencial para a melhor compreensão de um assunto tão pertinente para a História de Portugal, Fath Al-Andalus – Os Muçulmanos na Península Ibérica (702-756) chega à rede livreira nacional no dia 10 de Janeiro, com a chancela da Guerra e Paz Editores.
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Fath Al-Andalus – Os Muçulmanos na Península Ibérica (702-756)
Marco Santos
Não-Ficção / História
216 páginas · 15×23 · 16,50 €
Nas livrarias a 10 de Janeiro
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