Prémio Literário UCCLA-CML

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A UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa e a Câmara Municipal de Lisboa anunciaram ontem, dia 4 de Maio, no São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa, os autores distinguidos na 7.ª edição do Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa – Novos Talentos, Nova Obras em Língua Portuguesa, numa cerimónia que inaugurou o Lisboa 5L – Festival Internacional de Literatura e Língua Portuguesa. Caligrafia, texto poético do jovem autor brasileiro Alexandre Assine, conquistou o galardão e será publicado pela Guerra e Paz, editora oficial do prémio desde a 5.ª edição, no próximo mês de Agosto. A Guerra e Paz publicará também uma das obras que mereceu menção honrosa ao júri: o romance Três Dias em Fevereiro do português Ricardo Ferreira de Almeida. As duas obras serão apresentadas publicamente na 92.ª Feira do Livro de Lisboa.

Caligrafia, obra em que «o “eu” se vai revelando verso a verso», conquistou o júri da 7.ª edição do Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa – Novos Talentos, Nova Obras em Língua Portuguesa, pela «originalíssima dicção de uma voz que se move entre o clássico, a poesia moderna e a inventiva oriental e os haicais». Para o autor, Alexandre Assine, natural de Curitiba, no estado do Paraná, esta é «uma destilação de anos de experimentação poética. Seu desenho é deliberadamente fragmentário, ecoando deste modo o projecto literário do primeiro romantismo alemão e a tradição aforística».

Numa edição dominada pelo talento literário oriundo do Brasil, foram atribuídas, pelo júri do Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa – Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa, duas menções honrosas. Uma delas levou a Guerra e Paz a fazer uma aposta diferente das últimas edições, publicando também Três Dias em Fevereiro, romance actualíssimo do português Ricardo Ferreira de Almeida. A obra começa num capítulo que fala da existência, dita miserável por alguns, do professor Abelardo, que vive fechado no seu apartamento em Alcântara, esgotando a sua própria paciência existencial. O romance acaba num capítulo, um epilogo – digamos –, em que o autor põe as personagens no seu lugar para que prossigam a sua vida, livres da sua direcção.

A capacidade de atracção do Prémio foi ampliada nesta 7.ª edição. Às habituais candidaturas de obras oriundas de países lusófonos, juntaram-se agora candidaturas de autores de língua portuguesa provenientes da Ásia (Japão), da América (Canadá, EUA) e da Europa (Suécia, Suíça, Eslovénia). Um crescimento que inspira confiança no futuro e que faz deste o maior prémio de revelação literária em todo o mundo lusófono. Leia a informação completa do júri da 7.ª edição do Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa – Novos Talentos, Nova Obras em Língua Portuguesa.

O Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa, lançado em 2015, tem como objectivo estimular a produção de obras literárias nos domínios da prosa de ficção (romance, novela e conto) e da poesia, em língua portuguesa, por novos escritores. 

 
 

Anteriores vencedores do prémio:
2016 – Era Uma Vez Um Homem, de João Nuno Azambuja, de nacionalidade portuguesa;
2017 – Diário de Cão, de Thiago Rodrigues Braga, natural de Corumbá, Goiás, Brasil;
2018 – Equilíbrio Distante, de Óscar Maldonado, a residir em São Paulo, no Brasil;

2019 – Praças, de A. Pedro Correia, de nacionalidade portuguesa e natural de Angola;
2020 – O Heterónimo de Pedrade Henrique Castanheira, de nacionalidade portuguesa;
2021 – O Sonho de Amadeo, de Leonardo Costa de Oliveira, de nacionalidade brasileira.

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