A Pluralidade dos Mundos 

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No ensaio A Pluralidade dos Mundos – Para Uma Teoria Evolucionista do Desenvolvimento CientíficoThomas S. Kuhn regressou às afirmações centrais de A Estrutura das Revoluções Científicas, não só para responder a problemas por si levantados nesse clássico absoluto da filosofia e da ciência, como também para fazer uma admirável defesa da história das ciências como figura-chave da filosofia: para compreendermos a ciência, temos de compreender a sua história. Publicado postumamente, este brilhante ensaio chega agora a Portugal num absoluto inédito de leitura obrigatória. A Pluralidade dos Mundos – Para Uma Teoria Evolucionista do Desenvolvimento Científico estará disponível na rede livreira nacional a partir do próximo dia 18 de Abril e integra a colecção «Os Livros Não se Rendem», que resulta de uma parceria com a Fundação Manuel António da Mota, a Mota Gestão e Participações e a mediadora de seguros Novus Tempus.

Nas páginas de A Pluralidade dos Mundos – Para Uma Teoria Evolucionista do Desenvolvimento Científico, somos convocados por Thomas S. Kuhn a tornarmo-nos «bilingues», assumindo a linguagem do grupo cuja visão queiramos entender.

O conceito fundamental do ensaio é o da intraduzibilidade, conceito que sugere que «as dificuldades em traduzir ciência são muito mais próximas das dificuldades em traduzir literatura do que geralmente se supõe». Os objectivos de Kuhn são ousados: desenvolve uma teoria empiricamente fundamentada do sentido que permita compreender tanto a possibilidade do desenvolvimento histórico como a inevitabilidade da impossibilidade de tradução entre a ciência do passado e a ciência do presente. Porém, essa intraduzibilidade é compatível com uma robusta noção do mundo real que a ciência investiga, a racionalidade científica e a ideia de que o desenvolvimento é progressivo.

Segundo o físico e historiador da ciência norte-americano, «é tão fácil, quando “circulamos entre mundos”, pensar que os nossos opositores estão a mentir. A lição de Kuhn é a de que é muito difícil imaginar a vida mental dos outros e muito fácil perder-se a verdade na passagem de uma mente a outra.» Mas essa ruptura entre duas comunidades rivais pode ser corrigida se nos tornarmos, justamente, «bilingues».

Um grande inédito na edição em Portugal, A Pluralidade dos Mundos – Para Uma Teoria Evolucionista do Desenvolvimento Científico chega à rede livreira nacional no próximo dia 18 de Abril, numa tradução de Vera Rodrigues, com o selo «Os Livros Não se Rendem», colecção da Guerra e Paz Editores, apoiada pela Fundação Manuel António da Mota, a Mota Gestão e Participações e a mediadora de seguros Novus Tempus e que reúne grandes ensaios da história, filosofia e economia nunca antes publicados em Portugal.

Recentemente inaugurada por duas traduções inéditas, de O Crisântemo e a Espada – Padrões da Cultura Japonesa, de Ruth Benedict, Os Últimos Dias de Hitler, de Hugh Trevor-Roper, Arrogância Fatal – Os Erros do Socialismo, de Friedrich A. Hayek, e Esperança e Medo – Dois Conceitos de Liberdade de Isaiah Berlin e de A Destruição do Espírito Americano de Allan Bloom, a colecção tem como um dos pontos de honra a oferta de 300 exemplares de cada um dos títulos publicados à rede pública de bibliotecas.

 

Os Livros Não se Rendem
A Pluralidade dos Mundos para Uma Teoria Evolucionista do Desenvolvimento Científico
Thomas S. Kuhn
Não-Ficção / Ensaio
376 páginas · 15×23 · 18 €
Nas livrarias a 18 de Abril

 

 

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