Depois de nos apresentar Isabel II – Rainha e Mulher: A Vida Pública e o Universo Íntimo, uma rara biografia da monarca britânica que desapareceu em 2022, Alberto Miranda, jornalista e especialista nas famílias reais europeias, apresenta-nos agora De Plebeias a Princesas e Rainhas, um livro que nos conta as histórias ímpar de dez figuras, sem qualquer ligação hereditária à aristocracia, que hoje fazem parte das famílias reais europeias. Falamos de seis rainhas, entre elas Letízia de Espanha, três princesas herdeiras, entre elas Kate Middleton, e um futuro príncipe consorte, Daniel da Suécia, que chegaram ao trono por amor. Verdadeiros contos de fadas repletos de luta, sofrimento e superação, que trouxeram ventos de mudança às monarquias europeias, unindo as razões de Estado às razões do coração. Prefaciado pelo amplamente reconhecido apresentador de televisão, Manuel Luís Goucha, De Plebeias a Princesas e Rainhas, chega à rede livreira nacional no próximo dia 23 de Janeiro, com a chancela da Guerra e Paz. O lançamento oficial acontece no dia 25 de Janeiro, na Igreja de Santa Catarina, em Lisboa, e contará com a apresentação de Tânia Ribas de Oliveira.
Sabia que Sónia da Noruega desesperou dez anos para ser aceite como noiva real? Que Sílvia da Suécia precisou de prudência para passar de plebeia a rainha? E que Maria Teresa do Luxemburgo teve de se fazer aceitar numa corte sem princesas vindas do povo? Pode até não parecer, mas as histórias de amor entre plebeias e membros das famílias reais também são feitas de luta, sofrimento e superação, por desafiarem convenções e vetustos protocolos. É esse lado lunar das histórias de encantar das monarquias europeias que Alberto Miranda nos conta no livro De Plebeias a Princesas e Rainha.
Entre a esfera pública e a vida privada, o especialista em casas reais fala-nos de dez histórias de amor que levaram jornalistas, universitárias e até personal trainers a tornarem-se princesa e rainhas. Letizia era um rosto bem conhecido dos espanhóis, mas o país nunca pensou que a jornalista da TVE fosse a escolha do príncipe herdeiro. Charlene do Mónaco abandonou a sua carreira olímpica por amor. Mary da Dinamarca não fazia a menor ideia de que o homem por quem se apaixonou estava na linha de sucessão para ser um futuro rei. Kate era plebeia e encontrou a sua cara-metade nos bancos da universidade. Daniel da Suécia– o único homem desta lista– passou de personal trainer da princesa herdeira a seu marido graças ao Cupido.
«As plebeias, hoje rainhas consortes ou princesas herdeiras, trouxeram para as famílias reais, cuja função é, pelo menos na Europa, meramente simbólica, ainda que importante, um outro olhar e sentir da realidade, curiosamente tornando possível o «conto de fadas» tão enraizado na cultura ocidental». Quem o diz é Manuel Luís Goucha, que, pesa embora seja um «republicano convicto», assume «o fascínio, talvez infantil» que sente sempre que é chamado a oficiar, como apresentador de televisão, eventos reais, «pela estética, pela teatralidade, pelos rituais».
Convidado a assinar o prefácio do novíssimo livro de Alberto Miranda, De Plebeias a Princesas e Rainhas, Goucha acrescenta que teve «idêntico prazer senti ao ler as páginas que se seguem», confessando preferências entre as figuras abordadas no livro. «Deixe-me que lhe diga, também tenho uma favorita: Máxima, rainha dos Países Baixos.» Concorda?
Uma edição Guerra e Paz para quem quer saber mais sobre o mundo cor-de-rosa da realeza, De Plebeias a Princesas e Rainhas chega à rede livreira nacional no próximo dia 23 de Janeiro, encontrando-se, desde já em pré-venda, no site da editora.
De Plebeias a Princesas e Rainhas
Alberto Miranda
Não-Ficção / Actualidade
296 páginas · 15×23· 18 €
Nas livrarias a 23 de Janeiro