Tempestades de Aço

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Em Tempestades de Aço, um dos grandes livros do século xx e, na opinião de André Gide, o «mais belo livro de guerra que alguma vez li», Ernst Jünger evoca, sem condescendência, os aterradores combates da Primeira Guerra Mundial em que participou, enquanto tenente do exército alemão. Uma capela tão realista como perfeita, a obra, que combina o melhor da ficção com as notas retiradas dos diários do autor, tornou-se, ao longo dos últimos cem anos, numa referência absoluta da literatura de guerra, mas tardava em ser traduzida e publicada em Portugal. Lacuna que agora a Guerra e Paz colmata, em parceria com a Fundação Manuel António da Mota, a Mota Gestão e Participações e a mediadora de seguros Novus Tempus. Tempestades de Aço estará disponível na rede livreira nacional a partir do próximo dia 30 de Maio, numa tradução de Maria José Segismundo dos Santos que integra a colecção «Os Livros Não se Rendem».

Nas páginas de Tempestades de Aço, somos levados por Ernst Jünger, um dos grandes nomes da literatura alemã, a entrar nas trincheiras, a tombar nos buracos dos morteiros e a ensurdecer com a infatigável artilharia. Somos levados a reviver, a partir de um cruel e desassombrado relato, os aterradores combates que Jünger e os demais soldados viveram na Frente Ocidental, de Janeiro de 1915 a Agosto de 1918.

Muito mais do que um livro de guerra, este é, segundo Margaret Atwood, «o derradeiro relato da Primeira Guerra Mundial do ponto de vista alemão», distinguindo-se pela sua chocante violência: a guerra surge como coisa objectiva, independente de qualquer inimizade pessoal, um território de total apagamento do ego. Esta não é uma incursão social ou política: o mergulho de Jünger é pura metafísica. «A coisa estranha é que as avezinhas na floresta pareciam imperturbáveis pela miríade de explosões; estavam tranquilamente pousadas na ramagem despedaçada, por cima das espessas nuvens de fumo. Nos curtos intervalos do tiroteio, podíamos ouvi-las cantar alegre ou ardentemente, como se inspiradas ou até encorajadas pelo aterrador barulho de todos os lados.»

Um grande inédito na edição em Portugal, Tempestades de Aço chega à rede livreira nacional, no próximo dia 30 de Maio, numa tradução de Maria José Segismundo dos Santos, com o selo «Os Livros Não se Rendem», colecção da Guerra e Paz Editores apoiada pela Fundação Manuel António da Mota, a Mota Gestão e Participações e a mediadora de seguros Novus Tempus e que reúne grandes ensaios da história, filosofia e economia nunca antes publicados em Portugal.

Recentemente inaugurada por duas traduções inéditas, de O Crisântemo e a Espada: Padrões da Cultura Japonesa, de Ruth Benedict, e Os Últimos Dias de Hitler, de Hugh Trevor-Roper, conta já com Arrogância Fatal – Os Erros do Socialismo, de Friedrich A. Hayek, Esperança e Medo – Dois Conceitos de Liberdade, de Isaiah Berlin, A Destruição do Espírito Americano, de Allan Bloom, e A Pluralidade dos Mundos, de Thomas S. Kuhn, sendo uma colecção que tem como um dos pontos de honra a oferta de 300 exemplares de cada um dos títulos publicados à rede pública de bibliotecas.

 

 

Os Livros Não se Rendem
Tempestades de Aço
Ernst Jünger
Ficção / Literatura
280 páginas · 15×23 · 17 €
Nas livrarias a 30 de Maio

 

 

 

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